terça-feira, 11 de junho de 2019

Em Brasília, Camilo contesta Previdência e se aproxima do julgamento que pode soltar Lula

Foto: Reprodução/Facebook
Camilo Santana percorre nesta terça (11) os corredores de Brasilia. Uma reunião com os governadores brasileiros durante a manhã elencou os pontos de divergência com a reforma da Previdência proposta por Paulo Guedes. Ao menos seis mudanças foram apresentadas pelo grupo.

O chamado Fórum dos Governadores Brasileiros teve a participação do Presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM) e da Líder do Governo na Câmara, Deputada Joice Hasselman (PSL). 

Em transmissão ao vivo após o encontro, o governador cearense disse que questões como aposentadoria rural, benefício de prestação continuada, aposentadorias de professores e capitalização são as principais divergência e que, segundo disse, é um consenso entre os gestores. 

Segundo o governador, “o próprio relator (da proposta) e o presidente da Câmara enxergam a necessidade de rever todos esses pontos e se isso for reconsiderado talvez haverá um consenso dos governadores na tentativa de garantir uma reforma que não prejudique os mais pobres e que retire privilégios”.

Tarde e STF

Durante a tarde Camilo ainda se encontra de modo reservado com Rodrigo Maia, se reúne como ministros e acompanha de perto a sessão no STF (Supremo Tribunal Federal), na qual será julgado pela Segunda Turma um pedido de liberdade do ex-presidente Lula, detido em Curitiba em decorrência da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. 

Santana não deu mais detalhes sobre o julgamento, mas deve se aproximar dos desdobramentos. Caso julgue positivo pelo Supremo, Lula poderá ser solto ainda nesta terça-feira.

As questões que orbitam o caso estão latentes desde ontem, segunda, após a divulgação de supostas conversas do então juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol que teriam ocorrido entre 2015 e 2018 através do aplicativo de troca de mensagens instantâneas Telegram. 

A matéria dada com exclusividade pelo site Intercept Brasil mostra o que seria uma interferência de Moro nas investigações e processo que mais tarde serviriam como embasamento para pedir a prisão do petista.



*Da redação do Blog do Mateus Silva com informações de Felipe Azevedo/Site Miséria.

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