terça-feira, 11 de junho de 2019

Forró para todos; por Adriano Evangelista

Foto: Reprodução/Google

O mês de junho é bastante aguardado por muitos brasileiros, por ser um período de grandes festividades e muito colorido nas ruas com bandeirolas, fogos, balão, festivais de quadrilhas juninas, comidas típicas nordestinas e muito forró!

Falando-se em forró é bom conhecer a origem desta palavra que está presente em nosso meio, não apenas nesta época junina, mas já faz parte de nossa cultura regional.

Alguns sites trazem várias definições do forró, desde a relação com a língua inglesa com as palavras “FOR” e “ALL”, que traduzindo significa PARA TODOS, até o desdobramento linguístico que o nordeste brasileiro adquiriu dentro da cultura nordestina, pois ao pronunciar os termos em inglês chegaremos à palavra forró e, se percebermos o significado dela está atrelado numa dança que é para todos, como assim é difundida.

Temos ainda a definição do termo vindo da França, como define um dos maiores filólogos e gramáticos do Brasil, Evanildo Bechara, em que declara: Forró é uma variação do antigo galego-português – forbodó (forrobodó), que por sua vez tem origem da palavra francesa, faux-bourdon, que teria o significado de “desentoação”. Este termo deixa o ritmo livre, desentoado, que ao decorrer do tempo ganhou grandes resultados e performances rítmicas.  

O forró é o ritmo mais apreciado em todos os estados nordestinos, elaborando novas subdivisões desse estilo com pagode, samba, sertanejo, eletrônico, pop, brega, entre outros.

Já o baião foi popularmente conhecido entre as décadas de 1940 e 1960, em que são utilizados diversos instrumentos, entre eles: sanfona, triângulo e zabumba, tendo como ícones o cantor e compositor pernambucano, Luiz Gonzaga do Nascimento, a maior referência brasileira da música nordestina, conhecido como “Rei do baião” e o cearense Humberto Teixeira, o doutor do baião, que fundou a Academia Brasileira de Música Popular.

Atualmente o forró tem emplacado com vários ritmos, fazendo a junção com o sertanejo, por exemplo, forrónejo, tendo as músicas nesse ritmo sendo as mais tocadas na modernidade.

Independente da veracidade da origem do forró e sua história, o que vale mesmo é pegar seu par, dançar um “forrozinho” arrochado de bom ao som da sanfona, depois comer aquela pamonha deliciosa na festa junina mais perto de você.

Boas festas juninas a todos!

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