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O mês de junho é bastante
aguardado por muitos brasileiros, por ser um período de grandes festividades e
muito colorido nas ruas com bandeirolas, fogos, balão, festivais de quadrilhas
juninas, comidas típicas nordestinas e muito forró!
Falando-se em forró
é bom conhecer a origem desta palavra que está presente em nosso meio, não
apenas nesta época junina, mas já faz parte de nossa cultura regional.
Alguns sites trazem
várias definições do forró, desde a relação com a língua inglesa com as
palavras “FOR” e “ALL”, que traduzindo significa PARA TODOS, até o
desdobramento linguístico que o nordeste brasileiro adquiriu dentro da cultura
nordestina, pois ao pronunciar os termos em inglês chegaremos à palavra forró e,
se percebermos o significado dela está atrelado numa dança que é para todos,
como assim é difundida.
Temos ainda a
definição do termo vindo da França, como define um dos maiores filólogos e
gramáticos do Brasil, Evanildo Bechara, em que declara: Forró é uma variação do
antigo galego-português – forbodó (forrobodó), que por sua vez tem origem da
palavra francesa, faux-bourdon, que teria o significado de “desentoação”. Este
termo deixa o ritmo livre, desentoado, que ao decorrer do tempo ganhou grandes
resultados e performances rítmicas.
O forró é o ritmo
mais apreciado em todos os estados nordestinos, elaborando novas subdivisões desse
estilo com pagode, samba, sertanejo, eletrônico, pop, brega, entre outros.
Já o baião foi
popularmente conhecido entre as décadas de 1940 e 1960, em que são utilizados diversos
instrumentos, entre eles: sanfona, triângulo e zabumba, tendo como ícones o
cantor e compositor pernambucano, Luiz Gonzaga do Nascimento, a maior
referência brasileira da música nordestina, conhecido como “Rei do baião” e o
cearense Humberto Teixeira, o doutor do baião, que fundou a Academia Brasileira
de Música Popular.
Atualmente o forró
tem emplacado com vários ritmos, fazendo a junção com o sertanejo, por exemplo,
forrónejo, tendo as músicas nesse ritmo sendo as mais tocadas na modernidade.
Independente da
veracidade da origem do forró e sua história, o que vale mesmo é pegar seu par,
dançar um “forrozinho” arrochado de bom ao som da sanfona, depois comer aquela
pamonha deliciosa na festa junina mais perto de você.
Boas festas juninas
a todos!
Show!
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