sexta-feira, 20 de março de 2020

Brejo Santo se despede de um Homem que se destacou pela dignidade do Trabalho - Franco Pinheiro


*Por: Dr. Miran Basílio Advogado/Historiador



Faleceu neste dia de São José, 19 de Março de 2020,  o cidadão Franco Pinheiro. 

FAMÍLIA 

Filho de Pedro Pinheiro e Lurdinha Carlota, são seus irmãos Zé Branco, Cícero, Jorge, Lulú (in memórian), Irene, Letícia, Narinha, Aparecida e Fátima. 

Perda irreparável para família Pinheiro e Carlota.

Casado em primeiras núpcias com Dona Teresinha, mulher dedicada ao trabalho e à família.Desta União, constituíram a seguinte prole:Lulu, Alda, Dé, Pedro, Boy e Van. Destes filhos, inúmeros netos.

Casado em segunda nupcias com a professora Vilma Laurentino, sem descendentes. Ainda é pai, das jovens Carina e Carla.

Foi o responsável pela criação de seus netos, Breno, Kelmer e Rudson, aos  quais, desde cedo, ensinou a importância do trabalho e, os levou, ainda crianças, para acompanha-los em suas lidas diárias. 

UMA VIDA DEDICADA AO TRABALHO 

Franco Pinheiro, Cidadão de bem, Homem que dedicou sua vida a força  propulsora do trabalho, todo o seu patrimônio foi adquirido com o suor de seu esforço físico no dia a dia, nunca,  sequer, em plena saúde, o sol raiou, quando Franco ainda estava em sua cama, pois sempre, esteve de pé em todas as madrugadas. 

MAGAREFE, Exerceu com Brilhantismo a venda de carne de boi, sendo proprietário de Frigorífico juntamente com os irmãos. 

Foi um exímio agropecuarista com exercício em suas inúmeras fazendas, Umbuzeiro, Deserto, Pebas no Município de Jati, Alagados próximo ao posto de Edmar, e Juá onde hoje está construído o Liceu.  

Via-se Franco, com um sorriso estampado no rosto, em épocas de bom inverno, quando fazia o plantio de sementes em suas propriedades, Homem bom de enxada, foice,  roçadeira, arado de burro e broca. 

Ficava envaidecido quando contava aos amigos a história de sua vida, de sua família, de seu trabalho.

Diariamente, as três da manhã, já se encontrava na porteira do curral para "Tira de Leite". Dizia ele, que só acreditava no homem que trabalhasse e não dependesse da mulher.

Afirmava: "quem não trabalha, é vagabundo", e então, soltava aquela gargalhada...

Apreciava uma boa prosa, colecionou muitos amigos, gostava de ser chamado de Pinheirão. Era de bem com a vida,sempre bom astral,  em rodas  de conversa, alguém perguntava: 

- "Quem é o homem mais rico do Brejo?" 
- Franco, prontamente, respondia: EU, Pinheirão. 
- A pergunta seguia: "Quem é o segundo e o terceiro mais rico?"
- Franco respondia: "PINHEIRÃO de novo". 
E, então, soltava de novo aquela gargalhada...

Quando foi acometido do problema de saúde, estava consertando uma cerca em sua Fazenda Deserto, tendo sido socorrido por trabalhadores e seu neto-filho Rudson. 

Franco Pinheiro deixa um legado de Homem de Bem, exemplo de que o Trabalho honesto e digno devem ser o norte de um povo. 

Nosso eterno Adeus ao nosso estimado PINHEIRÃO.


Dr. Miran Basílio Advogado/Historiador

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