sexta-feira, 19 de março de 2021

Março azul-marinho e a importância do diagnóstico precoce do câncer colorretal



Doença atinge mais de 40 mil pessoas por ano no Brasil, médico do Cariri alerta para a doença silenciosa que ela é 


Março azul-marinho é o mês de conscientização e prevenção do câncer colorretal, que afeta o intestino grosso e o reto. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2020, cerca de 41019 pessoas foram diagnosticadas, sendo 20.540 homens e 20.470 mulheres. Esse é o segundo câncer mais prevalente no país e com a mesma incidência em ambos os sexos.


O médico endoscopista e gastroenterologista da Medimagem, Dr. Antonio Guelfer, destaca que assim como a maioria dos cânceres, se o diagnóstico for feito de forma precoce, a taxa de cura é muito alta, porém no início da doença não há sintomas. “A melhor maneira é fazer exames de rastreamento como a colonoscopia, feita geralmente aos 50 anos de idade. Recentemente a Sociedade Americana contra o Câncer e Sociedade de Gastroenterologia Americana sugeriu que o rastreamento inicie aos 45 anos”, disse.


Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal , sedentarismo e alimentação não saudável. O consumo de carnes processadas e a ingestão excessiva de carne vermelha, bem como histórico familiar de câncer de intestino, história pessoal de pólipos e doenças inflamatórias intestinais,  tabagismo , diabetes e consumo de bebidas alcoólicas.


Os sintomas mais frequentemente associados ao câncer do intestino são sangue nas fezes; alteração do hábito intestinal; dor ou desconforto abdominal; fraqueza e anemia; perda de peso sem causa aparente e massa abdominal. O diagnóstico requer biópsia, com extração de um pequeno pedaço de tecido retirado da lesão suspeita.


O câncer de intestino é uma doença tratável e frequentemente curável. A cirurgia é o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada. De acordo com estágio , outros procedimentos podem ser  necessários , como quimioterapia e radioterapia.




*Com Assessoria Commonike

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