sexta-feira, 18 de março de 2022

Lula, Bolsonaro, Ciro e Moro podem ter palanques divididos no Ceará nas eleições de 2022

Foto: Divulgação

Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PL), Lula (PT) e Sergio Moro (Podemos) podem ter os palanques presidenciais compartilhados no Ceará por mais de um grupo político”.


É o que tem acontecido, por exemplo, com o grupo ligado ao presidente Jair Bolsonaro no Ceará. Pré-candidato à sucessão de Camilo Santana (PT), o deputado federal licenciado, Capitão Wagner (Pros), pode reunir, entre os partidos que comporão seu palanque, lideranças com interlocução com Bolsonaro, Sergio Moro e o ex-presidente Lula.


"Nosso palanque vai permitir, por exemplo, se o MDB vier, que peça voto ao candidato a presidente deles. O Podemos, já confirmado, vai pedir voto para o Moro. Se o PL vem com a candidatura do presidente Bolsonaro, será muito bem recebido", disse Wagner.


Eunício Oliveira, presidente do MDB no Estado, tem declarado publicamente que vai apoiar o nome de Lula para presidente. Capitão Wagner, próximo a Bolsonaro, e que dialoga com o ex-senador, disse que as negociações na chapa majoritária não terão "radicalismos".


Comandando o Podemos no Ceará, o senador Eduardo Girão tem declarado que "o grande desafio no Ceará é derrotar a oligarquia dos Ferreira Gomes" e que, apesar da divergência a nível nacional, apoiará a candidatura do capitão da reserva para o Palácio da Abolição.


Por outro lado, o PL ensaia lançar Raimundo Gomes de Matos (PSDB) para governador. Nos bastidores não se fala em competitividade da candidatura, mas, sim, a intenção de garantir mais um palanque para o presidente Jair Bolsonaro e compor com Wagner em um provável segundo turno.


Nesse cenário, o presidente Jair Bolsonaro teria a estrutura do PL e do União Brasil, recém-adquirido por Wagner, na campanha à reeleição.


O governador Camilo Santana (PT), que tem papel importante na definição da candidatura do grupo à sucessão estadual, defende que o PDT lidere essa frente, apesar de insatisfações de um grupo pequeno do PT no Estado.


A extensa aliança liderada pelo PDT deve fortalecer a candidatura de Ciro Gomes como presidenciável. Há chances ainda de o ex-governador ter um segundo palanque, caso o deputado estadual Zezinho Albuquerque (PP) decida sair candidato a governador.


Fonte: Diário do Nordeste

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