segunda-feira, 26 de abril de 2021

Nutricionista explica como identificar problemas de saúde nas crianças pelas fezes


O formato e a consistência do cocô dizem muito sobre a saúde da criança; aprenda a identificar


Você costuma prestar atenção no cocô do seu filho ou filha? Pois deveria! Ele pode apresentar muitas informações sobre a saúde, como está o funcionamento do sistema digestivo e a sua alimentação. É muito importante verificar diariamente a cor, cheiro, textura, porque cada aspecto desse analisado pode indicar uma situação que vai desde infecções, tumores a falta de consumo de fibras e líquidos.


A Nutricionista Renata Marques diz que “deve se olhar o cocô com mais atenção, olhando a aparência e a consistência. Isso porque o nosso intestino fala muito sobre a nossa saúde, a saúde dos nossos filhos. Porque é lá que acontece a absorção da maioria dos nutrientes, sem falar que no intestino ocorre a produção de alguns hormônios, como a gastrina que estimula a secreção do suco gástrico, a secretina que faz com que o pâncreas a produza suco rico em bicarbonato e o fígado a secretar bile, dentre outros, cada um com sua importância para o bom funcionamento do nosso organismo. Então, existe uma escala que podemos observar isso, a escala de Bristol”.


Essa escala é utilizada pelos profissionais da saúde aqui no Brasil. Ela apresenta sete tipos de formatos e consistências das fezes:


*Tipo 1: pequenas bolinhas duras, separadas como coquinhos (difíceis para sair).


*Tipo 2: formato de linguiça encaroçada, com pequenas bolinhas grudadas.


*Tipo 3: formato de linguiça, com rachadura na superfície.


*Tipo 4: alongada com formato de salsicha ou cobra, lisa e macia.


*Tipo 5: pedaços macios e separados, com bordas bem definidas (fáceis de sair).


*Tipo 6: massa pastosa e fofa, com bordas irregulares.


*Tipo 7: totalmente líquida, sem pedaços sólidos.


A nutricionista ressalta ainda que “as mamães comecem a analisar as fezes do seu filho e se viu alguma alteração procure um profissional capacitado para ajudar com a mudança na alimentação da criança e até mesmo a ingestão de água ”.





*Da redação do Blog do Mateus Silva com Assessoria Commonike.

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