segunda-feira, 15 de março de 2021

Jornalista dá dicas para pequenos negócios sobreviverem ao novo lockdown

Monike Feitosa é empreendedora e trabalha com Assessoria e Marketing; por menor que seja o negócio, a divulgação  é necessária 


Você conhece seu cliente? Sabe nome, contato, endereço? Tem negócio que “só vende”, mas não criou ainda relacionamento da marca com esse consumidor.


Num momento como esse de lockdown, sem poder receber cliente de forma presencial, e sem saber onde está o cliente fica mesmo bem difícil oferecer produtos ou serviços quando o cliente está em casa, cumprindo isolamento social e nós sabemos como encontrá-lo.


“Conheça seus clientes e sobreviva ao Lockdown”


Em consequência do novo decreto de isolamento social, lançado pelo governador Camilo Santana, mercados, lojas, além de outros estabelecimentos comerciais permanecerão fechados, do dia até 21/03. As medidas foram tomadas como forma emergencial de conter os casos de infecção por Covid-19. Contudo, se o fechamento do comércio representa um esforço do governo em prol da saúde dos cearenses, para empresários a atitude soa negativo, dando início a um período difícil e conturbado de queda nas vendas, contribuindo assim na diminuição da receita, já afetada desde o começo da pandemia. 


“Empreendedores fiquem atentos às oportunidades! Crises são momentos de se reinventar, se adaptar para sobreviver sem fechar o pequeno negócio ou mesmo para que você, que vive da informalidade, que vende lá na calçada da “Rua São Pedro”, sua salada, seu cuscuz recheado, sua tapioca, e nós podemos continuar trabalhando. É óbvio que num outro ritmo e oferecendo delivery do que você sabe fazer”, explica a jornalista.


A solução está na divulgação! Seja nos meios digitais, seja nós veículos da imprensa de massa, seja num telefonema ou numa mensagem de WhatsApp que você envia para divulgar que, seu produto é alimento é essencial. Se é roupa, calçado, acessórios, serviço de beleza, pode ser que seu cliente até precise, mas vai ser mais difícil ele sentir faltar ou lembrar que precisa gastar com esses servidos e produtos no meio do lockdown, a menos que com bom desconto ou promoção atrativa é bem divulgada, você atraia a atenção dele e o interesse. Se não, a semana de lockdown pode ser momento de você organizar o seu negócio para na reabertura buscar a venda.”, orienta a empreendedora.


3 passos para organizar seu negócio no lockdown:



Primeira dica: conheça seus clientes. Entender mais sobre o perfil de seus consumidores vai muito além de saber seus gostos pessoais. É necessário, estender laços, arquitetando ferramentas que irão fidelizar o cliente, mesmo quando ele estiver distante da loja física.  Para realizar a primeira dica, é imprescindível que você crie uma planilha. Através dela você poderá listar o nome de cada um deles, endereço, contatos e perfis nas redes sociais. Organização é um diferencial. Depois de deixar tudo em ordem, vamos a segunda recomendação. 


Segunda dica: busque falar a mesma língua de seus consumidores. Fique atento e teste várias formas de se comunicar com eles, seja anunciando nós veículos da imprensa local, seja testando uso de redes sociais. Quem não é visto, não é lembrado!


É importante lembrar que nem todo mundo está na “internet”, então a divulgação precisa ser diversificada.


A última dica, não menos importante, é adaptar-se as opções de delivery e/ou drive thru. Muitas empresas perdem suas vendas por não conhecer os serviços de entrega, afinal, “Delivery não é só para comida!” Livros, calçados, roupas, acessórios, feira, remédio e entre outros produtos , podem ser transportados por motoboys ou motogirls, existindo até mesmo empresas que atuam com o ramo de entregas, distribuindo produtos de outras marcas”. Seguindo todas as dicas, de como salvar sua empresa durante o lockdown, não tem espaço para desespero e crise. 


Apesar da época difícil em que vivemos, a presença da internet e dos meios de transporte, possuem grande valor, mantendo assim estabelecimentos comercias em funcionamento, ainda que estejam de portas fechadas e por menores que sejam.

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