sábado, 5 de dezembro de 2020

Suspeito de matar prefeito de Granjeiro é preso por romper tornozeleira eletrônica

Foto: Divulgação

Um dos envolvidos na morte do prefeito de Granjeiro, João Gregório Neto, foi preso, na manhã de ontem, sexta-feira (4), no bairro Seminário, no Crato, na Região do Cariri. Francisco Rômulo Brasil Leal dos Santos, 59, foi capturado por romper a tornozeleira eletrônica determinada pelo Poder Judiciário, informou a Polícia Civil.


O homem já tinha sido alvo da Polícia Civil em julho deste ano, quando foi determinada a prisão domiciliar do suspeito. As investigações apontam que ele pretendia fugir do local onde estava morando. Em razão disso, foi expedido um mandado de prisão para Francisco Rômulo.


Segundo o titular da Delegacia Regional de Crato, Luiz Eduardo da Costa Santos, o preso era funcionário do prefeito afastado do município, Ticiano da Fonseca Félix, apontado, junto o pai, de ser o mandante do crime.


Ainda segundo as apurações, Francisco Rômulo seria o responsável por deixar os envolvidos no crime na cidade de Brejo Santo. Ele já havia sido preso em fase anterior da investigação e usava tornozeleira eletrônica, mas rompeu o dispositivo para tentar fugir.


Foragidos


“Depois que recebemos a confirmação (do rompimento da tornozeleira eletrônica), por meio da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), representamos mais uma vez pela prisão dele, que foi capturado na manhã de hoje, por descumprimento de medida cautelar e risco de fuga”, explicou o delegado.


Três pessoas que foram indiciadas por participação no crime de homicídio contra o prefeito de Granjeiro, João Gregório Neto, seguem foragidas: José Plácido da Cunha, 53; Manuel Fernando Mateus Ariza, 31; e Thyago Gutthyerre Pereira Alves, 31. Conforme a Secretaria da Segurança Pública, a Polícia Civil mantém as diligências no intuito de capturá-los. 


Denúncia


No último mês de agosto, a Promotoria de Justiça da Comarca Vinculada de Granjeiro denunciou 17 pessoas por envolvimento no assassinato do prefeito do município, João Gregório Neto. De acordo com o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), o Poder Judiciário aceitou a denúncia e tornou-os réus na ação criminal, logo após a "constatação da presença de todos os requisitos legais".



*Fonte: Diário do Nordeste

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