terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Dia Mundial de Combate à AIDS: Ceará tem queda no número de casos

Foto: Divulgação

Infectologista do Hapvida alerta para os cuidados a serem tomados.


Nesta terça-feira, 1° de dezembro, é o Dia Mundial de Combate à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). Segundo dados da Unaids, com referência de 2019, há 38 milhões de pessoas em todo o mundo vivendo com HIV, desses, 36,2 milhões são adultos e 1 milhão crianças. Novas infecções por HIV foram reduzidas em 40% desde o pico em 1998. Já as mortes relacionadas à AIDS foram reduzidas em mais de 60% desde o pico em 2004. 


O Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado no final do ano passado, no Brasil, diz que em 2018 foram diagnosticados 43.941 novos casos de HIV e 37.161 casos de aids. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (Sesa) o número de casos de HIV diminuiu no Ceará. Entre os anos de 2015 a 2019, a quantidade de pessoas que contraíram o vírus passou de 1.119 para 721. A redução é resultado, principalmente, de iniciativas feitas pela Vigilância Epidemiológica da Sesa ao longo dos anos. 


O vírus que causa a Aids se chama HIV, logo uma pessoa pode ter o vírus do HIV instalado no seu organismo, mas sem desenvolver a doença Aids. O HIV é uma infecção que não tem cura, mas tem controle. A transmissão ocorre por sexo vaginal, anal e oral sem preservativo, além do compartilhamento de seringas, transfusão de sangue contaminado, instrumentos que cortam e furam e que não são esterilizados. A mãe com HIV também pode passar na gravidez e principalmente na amamentação. 


É importante destacar que não ocorre infecção por meio de beijo no rosto, na boca, pelo suor, lagrima, picada de inseto, aperto de mão, abraço, sabonete, toalha, lençol, talheres, copos compartilhados, acento de ônibus, masturbação, sexo com preservativo, piscina e pelo ar. 


A médica infectologista do Hapvida, Dra. Silvia Fonseca, enfatiza que para a prevenção, o sexo deve ser feito sempre com camisinha e as mulheres grávidas devem fazer o teste durante a gestação, pois se der positivo há uma medicação para não passar ao beber. Caso esteja, também não pode amamentar. “Se as pessoas tomarem as medicações e fizerem o tratamento direito, elas não progridem para a forma aids, que é a fase completamente descontrolada, que geralmente acontece nas pessoas que não tomam a medicação apropriada”, disse. 


O diagnóstico é feito por exame de sangue e também por saliva, tanto na rede pública quanto privada de saúde. Quem estiver com dúvidas deve fazer o exame, porque atualmente há numerosas medicações que ajudam para a não progressão da doença. A testagem é importante também porque se der positivo e com o tratamento adequado, o paciente para de transmitir e pode viver uma vida longa sem complicações.



*Da redação do Blog do Mateus Silva com Assessoria de Imprensa Commonike.

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