Foto: Guto Vital/Agência Miséria |
Os proprietários da fábrica clandestina de fogos que explodiu na noite desta terça (4), em Juazeiro do Norte, negam que o local tenha sido utilizado para fabricação ou que estava em atividade.
A casa, localizada no Bairro Frei Damião, era isolada e estava desativada há um ano, ainda segundo a família. Agora, a mulher e seu esposo Clodoaldo, herdeiro do imóvel, vão tentar provar que o pai tinha autorização para fabricar e guardar explosivos.
Quem confirma a informação é o Secretário de Agricultura e Abastecimento de Juazeiro do Norte, Romão França. Ele repassou a versão dada pela família e lembrou que o lugar faz parte de um negócio familiar já tradicional no ramo.
No entanto, para o Corpo de Bombeiros, estava acontecendo fabricação recente. "A gente observa que, pelos materiais presentes, havia a fabricação", contesta o Coronel Agnaldo Viana, do Corpo de Bombeiros, que não identificou autorização para tal atividade.
A Defesa Civil e a Perícia foram acionadas para inspecionar o imóvel e arredores a fim de descobrir as causas da explosão. Moradores próximos relatam medo e tremores com a explosão (veja também).
A pouco mais de um mês a cidade se tornou manchete nacional após a explosão de outra fábrica clandestina deixou duas casas destruídas e cinco pessoas feridas.
ARMAZENAMENTO
O armazenamento de grandes quantidades de fogos apenas é permitida para vendedores legalizados que cumpram as normas técnicas de distância, segurança e isolamento. No caso de pouca quantidade, faz-se necessário manter em local arejado, seco, sem contato ou atrito com outros objetos.
*Da redação do Blog do Mateus Silva com informações de Alana Soares e Felipe Azevedo/Site Miséria.
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