terça-feira, 24 de maio de 2022

Otorrinolaringologista Natália Couto faz alerta sobre os riscos do uso do vapers


Eles têm sido sensação entre os jovens. Com odor, sabor e aparência mais inofensiva, o cigarro eletrônico ou vapers como são chamados, tem sido ponto de preocupação entre os profissionais da saúde.


Segundo a médica otorrinolaringologista, Natália Couto, o cigarro eletrônico pode provocar consequências tão nocivas quanto os provocados pelo tabagismo, e talvez ainda mais rápido que o cigarro. “Por ter um sabor e aroma mais agradável, ele acaba atraindo mais pessoas e o uso desmedido. Para quem acha que essas sequelas só acontecem ao longo de muitos anos, a verdade não é essa” afirmou.


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) inclusive proíbe a comercialização do cigarro eletrônico, devido ao fato de substâncias liberadas no dispositivo estarem associadas ao desenvolvimento de doenças respiratórias “O que estamos vendo nos consultórios são jovens chegando cada vez mais rápido com sintomas de sinusite, faringite e em alguns casos, irritabilidade nas cordas vocais, deixando a pessoa afônica” destacou a médica.


Composição de um Vaper


Eles trazem, em sua composição, substâncias como nicotina, propilenoglicol e glicerol, ambos irritantes crônicos; acetona, etilenoglicol, formaldeído, entre outros produtos cancerígenas e metais pesados (níquel, chumbo, cádmio, ferro, sódio e alumínio). Para atrair consumidores, são incluídos aditivos e aromatizantes como tabaco, mentol, chocolate, café e álcool


O Ministério da Saúde recomenda 10 passos para parar de fumar

1. Tenha determinação

2. Marque um dia para parar

3. Corte gatilhos do fumo

4. Escolha um método: abrupto ou gradual

5. Encontre substitutos saudáveis

6. Livre-se das lembranças do cigarro

7. Encontre apoio de amigos e familiares

8. Escolha a melhor alimentação

9. Procure apoio médico

10. Troque experiências em um grupo de apoio




*Com Raquel Oliveira - Assessoria de Imprensa.

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