É uma técnica segura, de fácil aplicação, com benefícios comprovados cientificamente em várias patologias, com poucos riscos de efeitos adversos (os mais comuns são transitórios como cefaleia leve e pontos brilhantes na visão, que desaparecem com pouco tempo), explicar a Reumatologista, Dra Patrícia Macêdo.
Já pensou em tratar dores crônicas, transtornos depressivos e reabilitação de sequelas deixadas por algumas doenças com um procedimento não invasivo? Isso é possível através da Neuromodulação. Mas afinal o que é isso?
De acordo com a Sociedade Internacional de Neuromodulação ela é definida como a capacidade de alterar a atividade de um nervo (em sítios neurológicos específicos do organismo) através de um estímulo, seja ele elétrico ou químico.
Uma forma de neuromodulação é a Estimulação Magnética Transcraniana realizada através de uma bobina que, em contato com uma determinada área, é capaz de modificar (otimizar) a atividade das células nervosas trazendo muitos benefícios para o tratamentos de muitas doenças.
“Indivíduos que desejam melhorar dor crônica (dor contínua por mais de 3 meses de qualquer origem), pessoas que desejam alívio dos sintomas da fibromialgia (dor, dificuldade de sono, memória, etc), pessoas que apresentem transtorno depressivo e ansiosos refratários as medicações convencionais ou que não tolerem o uso medicamentoso (efeitos adversos) ou mesmo aqueles que desejem tratar sem uso de antidepressivos e ansiolíticos.
E essa estimulação é indicada também na reabilitação de vários pacientes. Como? “reduzindo as sequelas de pessoas que tiveram AVC (acidente vascular cerebral), tratamento de alucinações em pacientes psiquiátricos, alivio dos sintomas motores da doença de Parkinson, entre muitas outras”, explica a Reumatologista Patrícia.
O tratamento é realizado no consultório da reumatologista onde o paciente faz uma primeira avaliação médica para definir objetivos do tratamento. “Nessa avaliação conversamos com o paciente para entender o que a pessoa quer melhorar e discutimos as possibilidades de tratamento, os protocolos da máquina e as possibilidades de melhora”, relata a Reumatologista Patrícia.
Para finalizar, a médica explica como funciona a sessão “o médico veste uma touca (como de natação) na cabeça do paciente faz as primeiras medidas do perímetro cefálico, faz algumas marcações na touca, programa a máquina e inicia o protocolo. A partir daí, o médico posiciona uma bobina (vide imagem) na cabeça do paciente, em um local específico, previamente definido. O indivíduo pode escutar alguns pequenos barulhos e sentir uma leve sensação de "dormência" no local acometido, que se encerra ao final do tempo de sessão. As sessões se repetem diariamente até completar a quantidade de sessões previamente estabelecida”.
*Com Assessoria Commonike.
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