Pais e responsáveis precisam estar atentos, principalmente nessa época em que as crianças passam mais tempo em casa
A pandemia mudou a rotina de grande parte da população, pois as pessoas foram obrigadas a ficarem isoladas em casa. Essa realidade faz parte também do dia a dia das crianças, que passaram a ter aulas remotas. Dessa forma o ambiente caseiro passou a ser mais propício para acidentes infantis, seguidos de traumas ortopédicos.
Só quem já teve um filho ou um familiar próximo, com fratura, sabe o quanto é doloroso, tanto para a criança quanto para os pais. A médica ortopedista pediátrica da Cliame, Bruna Caroline, destaca que os traumas mais comuns em crianças são no femur, no antebraço, supracondilena do úmero, que fica acima do cotovelo, e no rádio distal, ou seja, no punho. “As fraturas geralmente acontecem em decorrência de queda de altura do sofá, cama em casa mesmo, ou escorregador, playground e queda de bicicleta”, explicou Dra. Bruna. A especialista em trauma ortopédico em crianças diz ainda que a estatística de atendimento mostra que meninos se machucam mais que meninas e que mais de 60% dos casos que chegam ao consultório são pacientes com fratura no cotovelo, 30% do antebraço e 10% no fêmur.
É comum que as crianças corram, pulem, deem piruetas e estrelinhas, até porque eles precisam gastar toda a energia acumulada e, geralmente, nessas brincadeiras e ações podem acontecer traumas. Por isso a importância e necessidade da supervisão, sempre, de um adulto, para evitar esse tipo de situação que acaba tirando o sossego dos pais, quando acontece.
Em alguns casos como fratura exposta, desvio importante, ou em casos de lesão vascular, é necessário apelar para procedimentos cirúrgicos. Sendo assim, mais uma vez, é importante frisar a necessidade dos pais ou responsáveis pelos pequenos, terem a atenção redobrada e o cuidado sempre, para que não ocorram as quedas. A prevenção é sempre a melhor escolha a se fazer.
*Com Assessoria Commonike
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