quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Saiba como surgiu o picolé de São Geraldo, lançado pela Pardal Sorvetes

Foto: Divulgação
A partir de uma ideia de tornar possível um produto bastante desejado, foi que a professora Cinthia Rebouças criou o famoso picolé da Cajuína São Geraldo. Docente de tecnologia de alimentos do curso de Farmácia da Unifametro e engenheira de alimentos da Pardal Sorvetes, a professora queria ver os sobrinhos felizes e iniciou os planos de tornar possível o produto.


“Tem duas coisas nas férias que não podem faltar em casa: refrigerante São Geraldo e picolé da Pardal”, comenta Cinthia. A ideia foi abraçada por ambas as empresas, que apostaram no sabor imaginado pela professora.

Foi em março de 2019 que “o namoro começou”, como revela Cinthia. Alguns imaginam que o trabalho foi simplesmente congelar o refrigerante, porém foram necessários muitos estudos para entender a sua composição e transformar o sabor em picolé. A ideia sempre foi fazer algo refrescante, que pudesse ser consumido na praia, por exemplo. A Pardal utilizou o xarope do São Geraldo, que precisou passar por algumas mudanças até ser criada uma fórmula única para o picolé.

“Para que as pessoas provassem o picolé e sentissem o gosto de refrigerante, o picolé tinha que ser feito a partir do xarope”, conta Cinthia. Foram 18 testes até chegar ao produto final.

Durante o processo, o picolé passou por várias análises, como a sensorial, que teve o objetivo de aprovar o sabor final do produto e saber qual seria a sensação do público ao consumir o picolé. Essas etapas de produção, atuadas pelo farmacêutico, são essenciais para garantir um produto de qualidade e com boa aceitação. Em suas aulas na Unifametro, Cinthia costuma ressaltar para os alunos a importância do farmacêutico na produção de produtos alimentícios, no controle de qualidade e nas análises microbiológicas, que são de suma importância para colocar os produtos no mercado.

Em dezembro de 2019, o produto ficou pronto e foi lançado no dia 14 de janeiro. Sucesso desde o anúncio, em apenas 72h foram vendidos cerca de 27 mil picolés de São Geraldo.

“A gente imaginava que ia ser um sucesso, até porque o produto ficou muito bom. Mas não imaginávamos que ia ser desse nível. Pra mim, é uma satisfação profissional, desenvolver desde o começo, a sementinha da ideia pensando nos meus sobrinhos. É importante ressaltar que nós não conseguiríamos chegar ao sabor final sem o trabalho dos profissionais do refrigerante São Geraldo, um produto não é feito somente por uma pessoa, ele envolve uma equipe séria disposta a chegar num resultado bacana”, conta Cinthia.


*Da redação do Blog do Mateus Silva com informações do Portal Badalo.

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