segunda-feira, 13 de maio de 2019

15 de maio - Estudantes e professores agendam paralisação geral no Cariri


Contra os cortes de recursos da educação superior e básica promovidos pelo Governo do Presidente Bolsonaro, professores e estudantes realizam greve geral da educação no próximo dia 15 de maio.

A gravidade do contingenciamento do orçamento das universidades públicas nas despesas discricionárias — as chamadas “não obrigatórias, que incluem pagamento de contas de luz, telefone e água, de terceirizados (como funcionários responsáveis por limpeza, segurança e manutenção) e investimentos (incluindo pesquisas)” - consiste no fato de que sem esses recursos, que já não são suficientes, não tem como elas funcionarem o ano inteiro.

O mais grave e o que mais preocupa a comunidade escolar com essa medida é a motivação política e ideológica do governo para adotá-la. O Presidente e o Ministro da Economia acham que o Brasil gasta muito com educação e enxergam o acesso de pobres e negros às universidades como uma ameaça comunista. Porém, está claro que esse discurso ideológico é para justificar a aplicação de um plano conservador em favor dos ricos do Brasil e do mercado internacional. 

Com esse entendimento, diversas categorias de trabalhadores participarão das manifestações do dia 15 de maio para também denunciar a proposta de reforma da previdência, para defender seus direitos e rumar para a greve geral prevista para o dia 14 de junho. 

Em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, da previdência social e dos direitos em geral do povo brasileiro nosso apoio às manifestações que ocorrem no dia 15 de maio".

(Amadeu de Freitas - Vereador do Crato) - Via: Flávio Pinto News

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