quinta-feira, 28 de março de 2019

Infectologistas orientam sobre prevenção contra gripe

Foto: Divulgação
A partir do dia 10 de abril, a vacina contra a influenza estará disponível em todos os postos de saúde. Gestantes e crianças com idade de 6 meses até 5 anos, 11 meses e 29 dias serão os primeiros grupos a serem imunizados. Os demais grupos prioritários serão vacinados a partir do dia 22 de abril. “Essa priorização acontece porque é nesse público onde há risco de maior gravidade da doença”, explica Gláucia Ferreira, infectologista pediátrica do Hospital São José (HSJ), do Governo do Ceará.

A 21ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza ocorrerá até o dia 31 de maio. O Dia D da campanha será em 4 de maio. De acordo com Edson Buhamra, infectologista e diretor geral do HSJ, a influenza pode apresentar um quadro gripal como qualquer outro. Mas em alguns grupos, o risco de evoluir para um quadro grave é maior. “O paciente pode ter uma evolução mais grave, não justificando uma vacinação em massa, mas somente na população com maiores riscos de complicações”, afirma.

Além das gestantes e crianças menores de seis anos, também devem se vacinar as mulheres com até 45 dias pós-parto; idosos a partir de 60 anos; profissionais de saúde; portadores de doenças crônicas, como diabetes e asma, por exemplo; indivíduos imunossuprimidos, como pacientes com câncer que fazem quimioterapia e radioterapia; população indígena, adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas; população carcerária; funcionários do sistema prisional e professores de escolas públicas e particulares.

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A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. A vacina da influenza é trivalente, protege contra H1N1, H3N2 e B/Colorado/06/2017.

Sintomas e atendimento médico

A gripe A é uma doença respiratória aguda e é diferente de uma gripe comum, por ser causada por um subtipo distinto do vírus influenza, o H1N1. A transmissão acontece de pessoa a pessoa pelo contato com secreções respiratórias. Causa febre alta, tosse, dor de garganta, dor no corpo, dor de cabeça. “Se ocorrer falta de ar, respiração rápida, vômito e recusa alimentar, a procura ao serviço básico de saúde deve ser imediata”, reforça Gláucia Ferreira.

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As Unidades Básicas são a porta de entrada na assistência aos pacientes com quadro gripal, pois nem toda gripe é H1N1. Após a avaliação médica do posto de saúde e em se tratando de um quadro mais grave é que o paciente deve ser encaminhado ao hospital mais próximo.

Fonte: Governo do Ceará

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