sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Barbalha vai transformar lixo em combustível; saiba como

Foto: Ascom
A empresa se instalará dentro do próprio lixão, acolhendo cerca de 80 catadores, os quais deixarão a informalidade, além de obterem a garantia de melhorias na qualidade de vida.

Mais um projeto inovador está sendo implantado em Barbalha. Na última quarta-feira, 17, o prefeito Argemiro Sampaio assinou contrato de instalação da Usina de Beneficiamento de Resíduos Sólidos para a produção de combustível e fertilizantes agrícolas.


Durante a solenidade, no auditório da prefeitura, destacou que o investimento será de R$ 32 milhões, sem qualquer custo para o Município, que entrará para a história do país com uma tecnologia transformadora da realidade imposta pelos lixões.

Além da questão ambiental, o projeto tem largo alcance social e econômico, propiciando emprego e renda, uma vez que também resultará na comercialização de adubos orgânicos e de combustível ecologicamente correto, já autorizada pela ANP – Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

A apresentação do projeto coube à URS Tratamento de Resíduos Ltda, representante das empresas Delta Bravo e Bio Bitten, por meio do seu diretor João Landim da Cruz Neto. Ele disse que a usina acabará com o lixão e a ideia de aterro, que causam transtornos ao meio ambiente e à população.

O processo, conforme explicou, ocorrerá por pirólise (sem combustão), produzindo combustível com a separação do lixo. Por meio da compostagem, será produzido o adubo orgânico. Este primeiro passo – da compostagem – tem início previsto para dentro de 60 a 70 dias. A empresa se instalará dentro do próprio lixão, acolhendo cerca de 80 catadores, os quais deixarão a informalidade, além de obterem a garantia de melhorias na qualidade de vida.

Ainda sobre o projeto de implantação da usina de beneficiamento de resíduos sólidos, o prefeito Argemiro Sampaio falou sobre a economia a ser gerada aos cofres municipais. Informou que, hoje, Barbalha gasta em torno de R$ 200 mil/mês para tratar do lixo e, mesmo assim, contaminando o solo. “Buscamos a solução mais viável para acabar de vez com o problema e trouxemos uma tecnologia de ponta. Dentro de mais alguns dias, teremos a produção de adubos orgânicos, que serão usados na cultura da banana e na agricultura de um modo geral; esperamos que, em um ano e meio, já possamos comercializar combustível ecologicamente correto, nos postos de gasolina da nossa Barbalha”, finalizou Argemiro.

Ascom

Nenhum comentário:

Postar um comentário