sábado, 22 de setembro de 2018

O futebolismo na política brasileira por Gabriel Cabral

Gabriel Cabral escreveu um texto sobre o ''futebolismo na política brasileira''; 
confira na íntegra


Hoje assisti a uma aula sensata sobre política e, com muitos erros, trabalharei para que, de fato, não haja discussão (trocas de ofensas por política) sobre o assunto devido a uma maravilhosa reflexão sobre tal assunto. Tudo que tá acontecendo hoje é um reflexo escancarado da nossa tremenda falta de educação política. Então, o mais próximo que a grande maioria, grande mesmo, das pessoas chegam a concluir sobre os presidenciáveis é: “qual deles pensam igual a mim?” E, honestamente, isso é totalmente descabido- e claro, como já citei, é consequência da nossa má educação- pois a gente acaba por assimilar a personalidade de determinado político a nossa, o que corrobora a “futebolização” das discussões políticas. 


É irrisório, vergonhoso e esdrúxulo votar em candidatos que têm determinada personalidade somente porque ele pensa igual a você. escolher presidente não é escolher um ídolo ou um avatar de jogos de videogame! a gente deve aprender a reconhecer e buscar saber unicamente sobre as ações políticas de tais indivíduos e, o mais importante, fiscalizar e cobrar o que tá sendo proposto! ninguém quer um ídolo pra presidente, pra que isso? o que isso vai mudar na educação, na saúde e na segurança pública? “ah eu voto em fulano porque ele é honesto” claro!!! honestidade é primordial, mas do que adianta ser só honesto se ele tá ocupando um cargo de ação maior e n tá exercendo seu poder Executivo? 

A gente quer ação! é disso que a gente precisa! Seja qual for o eleito, anseio profundamente que todo esse fanatismo sirva pelo menos para o exercício da cidadania que é a cobrança! cobrem! e paremos, também, de discussões desnecessárias, é muito difícil ver alguém realmente debatendo(ou seja, o uso da dialética política vide a argumentação). Contestem o que cada candidato tem a propor, questionem!! isso é essencial ! mas não ofendam a opinião alheia. 

Eu, particularmente, sei o quanto é difícil lidar com opiniões adversas, e inferiorizar ou pré-conceituar alguém não me fará melhor. Afinal, o que todos queremos é um Brasil melhor. E por último, conscientizem-se do que são propostas políticas. não caiam na falácia de que “investir na educação” “vou investir na saúde “ “não aceitarei a ideologia de gênero nas escolas” “socialismo aqui não “ são propostas porque não são. são ideias particulares! se o candidato for contra o socialismo ele deve propor, por exemplo: “ah, na economia, haverá diminuição dos preços para fomentar o comércio por motivos x, y” enfim, assim são as propostas. 

Não sigam ideais porque eles não atingem a todos, e atingir a todos é o primordial para a democracia. E se quiserem saber mais sobre os candidatos, seja os presidenciáveis, seja os deputados (federais e estatuais), seja os senadores, procurem no site do TSE as ações já realizadas ou vetadas por tais indivíduos. 

Tem um aplicativo também muito bacana sobre os gastos públicos pelos atuais deputados de todo o Brasil que se chama Meu deputado, baixem e acompanhem-os. não se esqueçam de votar consciente e não desistam do Brasil. o essencial é pensar no todo, e o todo precisa, pra ontem, conscientizar-se sobre suas ações. 

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