sexta-feira, 28 de outubro de 2016

O Conselho Federal de Medicina Veterinária se posicionou contra a prática das vaquejadas

Recentemente, decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) tornou inconstitucional a prática do esporte no país, o que provocou protestos em Brasília, quando milhares de vaqueiros se reuniram na Esplanada dos Ministérios. Diante dessa polêmica, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) manifestou seu posicionamento contrário às práticas realizadas para entretenimento que resultem em sofrimento aos animais, a exemplo da vaquejada.


O posicionamento contrário às vaquejadas foi apresentado no dia 25, em audiência na Câmara dos Deputados pela médica veterinária e presidente da Cebea/CFMV, Carla Molento.
“O Conselho Federal de Medicina Veterinária, após longa discussão, deliberou pela posição contrária à prática de vaquejada em função de sua intrínseca relação com maus-tratos aos animais”, disse.
O posicionamento expressa a preocupação que o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) mantém em relação ao tratamento adequado aos animais e à criminalidade dos maus-tratos, em consonância com os valores do CFMV: Justiça, Comprometimento, Efetividade, Cooperação, Inovação, Bem-estar único e Saúde Única.

De acordo com a Comissão de Ética, Bioética e Bem-estar Animal do CFMV, o gesto brusco de tracionar violentamente o animal pelo rabo pode causar luxação das vértebras, ruptura de ligamentos e de vasos sanguíneos, estabelecendo lesões traumáticas com o comprometimento, inclusive, da medula espinhal.

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