brejo santo
Um cheiro quente de terra,
Um amor primitivo,
Uma saudade de casa.
Um gosto do melhor sabor,
Um álbum de retratos da felicidade,
O aconchego de uma rede cansada
Esquinas conhecidas,
Abraços marcados,
A nostalgia fecunda.
A intimidade de irmão,
Um motivo cultivado,
Déjà vu de mim.
***
(De vez em quando eu fugia, para veredas longe da cidade, no meio da caatinga de agosto, em busca de que o perfume dos marmeleiros me acalmasse. Assim eu me encontrava com o encanto da Vida e me convencia de que eu era raro.)
Hérlon Fernandes Gomes
01/08/2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário